Com a entrada em vigor da Lei 14.300 em janeiro de 2023, novos projetos de usinas fotovoltaicas deixarão de ter a isenção do Fio B.
O Fio B corresponde a uma das parcelas que compõem a TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição).
O valor do Fio B é responsável por cobrir os custos operacionais de distribuição e remuneração do investidor e será cobrado para usinas menores que 500 kW de maneira escalonada, partindo de 15% em 2023 até chegar em 90% em 2028.
A partir de 2029 ainda não se tem uma definição do que deve acontecer, já que os órgãos competentes ainda não informaram.
Especialistas têm projetado dois cenários como os mais prováveis. No primeiro deles seria cobrado 100% do Fio B a partir de 2029 e em um cenário mais desfavorável seria cobrada toda a TUSD – que implicaria, além do Fio B, outros encargos que compõem essa tarifa.
Para simplificar para o leitor o impacto da cobrança do Fio B nas faturas de energia, apresentamos uma explicação simples para este entendimento.
Basicamente, as faturas de energia de novos projetos protocolados a partir da entrada em vigor da Lei 14.300 (07/01/2022) virão com um valor cobrado relativo ao Fio B, que se refere ao uso do sistema de distribuição.
O proprietário do sistema fotovoltaico pagará essa taxa apenas sobre a energia excedente que é injetada na rede e posteriormente compensada na sua própria unidade consumidora ou em outras unidades que recebem a destinação dos créditos.
Com essa cobrança, o retorno dos investimentos nos projetos fotovoltaicos vai estar diretamente relacionado com a simultaneidade entre a geração e o consumo.
Quanto maior for o consumo no momento em que se gera a energia elétrica proveniente do sistema fotovoltaico, menor será a injeção na rede da distribuidora e consequentemente menor será a taxa de Fio B inclusa em sua fatura de energia.
Simplificando, quanto maior a injeção na rede, maior será o valor cobrado na tarifa na utilização dos créditos da energia excedente.
Portanto, a partir de agora é importante que se conheça como calcular o fator de simultaneidade, já que essa variável impacta diretamente o tempo de retorno financeiro do investimento.
Maior simultaneidade representa maior rentabilidade do projeto e menor tempo de retorno do investimento, enquanto menor simultaneidade reduz a rentabilidade e aumenta o tempo de retorno.
Unidades geradoras com pouca injeção (pouca energia excedente e elevada simultaneidade entre consumo e geração) não serão muito afetadas pelas novas regras. Por outro lado, unidades com pouca simultaneidade ou sistemas de autoconsumo remoto serão bastante afetados.
O fator de simultaneidade é definido como a razão entre a energia consumida e a energia gerada durante um determinado intervalo de tempo.
A compreensão do fator de simultaneidade requer a análise da curva de carga diária típica da unidade consumidora, que traça o perfil de consumo do cliente durante o período de um dia.
A Figura 1 mostra uma curva de carga obtida a partir de uma simulação com o software SOLergo. A curva de carga mostra a potência que está sendo consumida pelas cargas locais em cada instante do dia . A área do gráfico, ao longo do dia, representa a energia que foi consumida nesse mesmo período.
Os dois picos da curva da Figura 1 indicam períodos em que há um consumo maior de energia, que ocorre entre 6 e 8 horas da manhã, período em que as pessoas estão se preparando para trabalhar, e entre as 19 e 23h, que é o período quando as pessoas chegam em casa e começam a usar chuveiros e eletrodomésticos.
Conhecendo-se a curva de carga da residência e com o uso do software SOLergo, é possível dimensionar um sistema fotovoltaico para atender a necessidade energética desse consumidor.
A Figura 2 ilustra a curva de carga juntamente com a curva de geração do sistema fotovoltaico dimensionado, obtida por meio de simulação no SOLergo. Já a Figura 3 apresenta os gráficos gerados pelo próprio software SOLergo com o resumo da energia gerada e consumida anualmente pela unidade consumidora, a partir dessa base de dados que se obteve as curvas do exemplo apresentado.
É possível fazer algumas análises interessantes em relação ao perfil de consumo dessa unidade a partir da Figura 2.
No período de maior geração (curva em azul), é registrado baixo consumo (curva em vermelho), que é o período onde os moradores estão no trabalho e poucas cargas são utilizadas na residência.
Este fato faz com que o fator de simultaneidade seja baixo, já que a maior parte da energia gerada não será utilizada instantaneamente, mas injetada na rede da distribuidora.
A energia consumida simultaneamente com a geração é representada pela área pintada em roxo na Figura 4, que consiste na interseção inferior das duas curvas.
Essa área representa a energia autoconsumida, isto é, a energia gerada pela usina fotovoltaica e consumida simultaneamente pelas cargas locais da unidade consumidora.
O fator de simultaneidade é definido como a razão entre a energia consumida no intervalo da geração (autoconsumida) e a energia total gerada no mesmo intervalo, conforme a equação a seguir:
fator de simultaneidade = Energia autoconsumida / Energia gerada
Como dito anteriormente, a energia autoconsumida corresponde à fração da energia gerada que é consumida simultaneamente pelas cargas. Idealmente, com um fator de simultaneidade de 100%, toda a energia gerada pelo sistema fotovoltaico é consumida no próprio local, com exportação de energia nula. Por outro lado, um fator de simultaneidade baixo indica que pouca energia é consumida no local e a maior parte da geração fotovoltaica é exportada.
A energia autoconsumida em uma instalação pode ser calculada pela diferença entre a energia total gerada registrada pelo inversor (no período de um mês) e a energia injetada que aparece na fatura de energia, ambas para o mesmo período.
A equação que representa a energia autoconsumida é apresentada abaixo:
Energia autoconsumida = Energia gerada - Energia injetada
A energia solar ultrapassou, na manhã desta terça-feira (4), a marca dos 29 GW de capacidade operacional no Brasil, segundo dados contabilizados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Ao todo, o mercado fotovoltaico nacional conta com exatos 20,469 GW provenientes de sistemas GD (geração distribuída) e outros 8,534 GW a partir das usinas de GC (geração centralizada).
Trata-se de um volume de potência quase duas vezes maior do que em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia apenas 15 GW no país.
Até o final do ano, a expectativa da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) é que o Brasil supere os 34 GW, com pelo menos 21,6 GW por meio de sistemas de geração própria e 12,4 GW a partir das grandes usinas.
Atualmente, o Brasil conta com mais de 1,89 milhão de sistemas fotovoltaicos instalados no segmento de geração distribuída. Desde total, mais de 242 mil foram implementados somente em 2023, segundo a ANEEL.
De acordo com estudo da IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável) o Brasil encerrou 2022 na 8ª colocação no ranking mundial de geração de energia solar, entrando pela primeira vez na história entre os dez primeiros colocados, com mais de 24 GW de capacidade operacional até 31 de dezembro de 2022.
No final de abril, um outro levantamento, desta vez da IEA (Agência Internacional de Energia), mostrou outro dado relevante: o Brasil foi quarto país que mais adicionou energia solar no mundo em 2022, com 9,9 GW de potência entre os meses de janeiro e dezembro, ficando atrás somente da China (106 GW); dos Estados Unidos (18,6 GW) e da Índia (18,1 GW).
fonte: Energia solar atinge 29 GW de capacidade operacional no Brasil (canalsolar.com.br)
A energia solar é uma fonte de energia renovável e sustentável que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado mundial. A crescente demanda por fontes de energia limpas, juntamente com os avanços tecnológicos, tornou a energia solar uma opção viável e econômica para muitas residências e empresas.
Neste artigo, exploraremos o funcionamento da energia solar, seus benefícios e o que especialistas dizem sobre o futuro desta fonte de energia.
A energia solar é gerada a partir da luz do sol, que é convertida em eletricidade por meio de painéis solares. Estes painéis contêm células fotovoltaicas, que são responsáveis pela conversão da energia luminosa em energia elétrica. As células fotovoltaicas são feitas de materiais semicondutores, como o silício, que absorvem a luz e liberam elétrons, gerando corrente elétrica.
Existem duas principais tecnologias de energia solar: a fotovoltaica (PV) e a térmica. A energia solar fotovoltaica é a mais utilizada atualmente, e converte a luz do sol diretamente em eletricidade.
A energia solar térmica, por outro lado, utiliza a luz do sol para aquecer um fluido, como água ou ar, que é usado para produzir vapor e, em seguida, gerar eletricidade através de turbinas.
A energia solar apresenta inúmeros benefícios, tanto para o meio ambiente quanto para os consumidores. Entre os principais benefícios, destacam-se:
Redução da dependência de combustíveis fósseis: a energia solar é uma fonte de energia inesgotável, diferente dos combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás natural, que são finitos e causam poluição atmosférica e aquecimento global.
Diminuição da emissão de gases de efeito estufa: a geração de energia solar não emite gases de efeito estufa, contribuindo para a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases poluentes.
Economia na conta de energia: a energia solar pode reduzir significativamente os custos com eletricidade, já que a energia gerada pelos painéis solares pode ser utilizada diretamente ou armazenada em baterias para uso posterior.
Geração de empregos: o mercado de energia solar está em constante expansão, gerando empregos no setor de pesquisa, fabricação, instalação e manutenção de sistemas solares.
De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), a energia solar deve se tornar a principal fonte de eletricidade mundial até 2050, representando cerca de um terço da capacidade instalada global. Além disso, a AIE estima que a energia solar será responsável por 60% do crescimento da capacidade de geração de eletricidade renovável até 2025.
O relatório “Perspectivas de Energia Renovável 2021” da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) também destaca o potencial da energia solar no futuro. Segundo o relatório, a energia solar deve crescer em média 8% ao ano até 2030, representando cerca de 60% do crescimento total da capacidade de energia renovável no mundo.
O Brasil encerrou o mês de abril com estabilidade no consumo de energia elétrica, com 65.265 MW médios – um volume semelhante ao que foi registrado no mesmo período de 2022, segundo novo boletim divulgado pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Desse total, 24.214 MW médios foram utilizados pelo Mercado Livre, que fornece eletricidade para a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo. O volume representou um leve aumento de 0,4% frente ao mesmo período do ano passado.
O demais 41.051 MW médios foram direcionados ao mercado regulado, no qual estão as residências e pequenos comércios, registrando uma ligeira queda de 0,2% no comparativo anual.
De acordo com a CCEE, no caso do mercado regulado, a demanda poderia ter sido 3,4% maior em abril se não fossem os painéis solares instalados na modalidade de GD (geração distribuída).
Isso ocorre, pois nesse tipo de sistema os consumidores contam com produção própria de energia em boa parte do dia e dependem menos do SIN (Sistema Interligado Nacional).
De acordo com o estudo da CCEE, as hidrelétricas forneceram aproximadamente 53.828 MW médios para a rede elétrica em abril e recuaram 1% na matriz.
Já as usinas de geração térmica registraram um aumento de quase 15% por causa de uma participação maior das usinas a biomassa da cana-de-açúcar.
As fontes alternativas seguem com participação significativa na produção de energia elétrica. Os parques eólicos entregaram 7.002 MW médios, apesar de um declínio de 2% no comparativo anual.
Por sua vez, as fazendas solares geraram mais de 2.001 MW médios em abril deste ano, um volume quase 60% acima do registrado no mesmo período do ano passado.
Na avaliação regional, as maiores altas por demanda de energia ficaram concentradas nas regiões Nordeste e Norte, influenciadas por avanços no Mercado Livre e por temperaturas acima da média registrada no mesmo período do ano passado, cenário que aumenta o uso de equipamentos de refrigeração, como o ar-condicionado.
Em relação aos declínios, as regiões Sudeste e Centro-Oeste tiveram a menor demanda por causa do clima mais ameno. O Espírito Santo teve a maior queda, de 4,7%, seguido por Mato Grosso do Sul (-3,9%) e Rio de Janeiro (-3,8%).
fonte: Boletim da CCEE: energia solar registra crescimento de 60% em abril (canalsolar.com.br)
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No Brasil, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), os consumidores já pagam a 3ª maior tarifa de energia elétrica do planeta, o dobro da média mundial.
Muitas explicações e justificativas tem sido dadas para chegarmos a atingir tais patamares, principalmente pelas distribuidoras, pelo governo de plantão, e por aqueles que mais se locupletam com este verdadeiro atentado ao bolso do povo brasileiro.
As atuais tarifas comprometem desde o crescimento da produção, a geração de mais empregos e renda, o aumento do consumo e, consequentemente, maior arrecadação com impostos em geral, que beneficiariam toda a sociedade. Dai ser uma questão, cuja discussão e solução extrapolar simplesmente a opinião dos “experts”. É a sociedade que tem que ser ouvida.
Os chamados “especialistas (?)” insistem em apontar: os impostos, subsídios, cobrança de outorgas em licitações, não autorização e demora de liberações para hidrelétricas, entre outros pontos que impactam nas tarifas para o consumidor. Todavia tais posições devem ser refutadas, pois geralmente defendem seus próprios interesses e de seus “patrões”, agem como lobistas, contra o interesse nacional. Não vão ao ponto central da questão.
Nos últimos tempos foram acrescidos novos argumentos, e medidas foram implementadas para impulsionar as tarifas astronômicas que provocam uma extraordinária transferência de renda no país.
Menos chuvas e consequentemente menos água nos reservatórios das hidroelétricas foi a motivação da criação das bandeiras tarifárias. Mecanismo usado para arrecadar e aumentar mais ainda o caixa das distribuidoras, onerando os consumidores.
A energia solar está sendo usada como bode expiatório para as altas tarifas. Alegam que os subsídios dados a geração fotovoltaica é injusto, pois contribui para a elevação das tarifas para a maioria dos consumidores. A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, que funciona como um puxadinho da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica-ABRADEE, propôs taxar o Sol. Mas o cinismo dos lobistas, transvestidos de especialistas não param por ai.
Os defensores das usinas nucleares no país, os mesmos que sempre boicotaram as fontes renováveis solar e eólica, dizem agora que além da geração fotovoltaica contribuir para o aumento das tarifas, a oferta de energia elétrica pelas novas usinas nucleares ajudará a reduzir as tarifas. Mesmo o MWh da nucleoeletricidade custando hoje R$ 480,00, o que corresponde 4 a 6 vezes mais caro comparada aos preços finais por fonte que ocorreu no leilão A6 de outubro/2019. Neste leilão a hidroeletricidade alcançou R$ 157,08/MWh, a energia eólica R$ 98,89/MWh, e a solar R$ 84,39/MWh.
Óleo de peroba neles!!!
Ao focar o cerne da questão das altas tarifas no país, este preço atual inaceitável decorreu de uma política de mudança no setor elétrico, iniciada em 1995, cujo pilar foi, segundo os idealizadores, a criação de um mercado competitivo no setor, facilitado pela privatização das empresas de geração e distribuição.
Os conhecidos defensores do processo de privatização, se confundem com os mesmos que querem taxar o Sol, instalar novas usinas nucleares, instalar mais e mais termoelétricas a combustíveis fosseis, em nome da diversificação da matriz elétrica e da segurança energética. Escondem da população seus reais interesses, que não tem nada a ver com uma política energética sustentável e de interesse nacional.
Propagavam aos “quatro cantos” que com a privatização das empresas estatais haveria redução das tarifas e melhoria dos serviços prestados a população. E que os Estados assim poderiam investir mais e mais nas áreas sociais, como educação e saúde, deixando para o capital privado a tarefa de ampliar e melhorar o setor. Quem não se lembra deste discurso?
Na realidade o que se constata é inversamente o contrário, altas tarifas e serviços de baixa qualidade. São as distribuidoras privatizadas de energia elétrica as maiores beneficiadas com esta situação reinante. Basta acompanhar nos balancetes e nas demonstrações financeiras apresentados pelas empresas, para verificar seus lucros exorbitantes, inaceitáveis.
Mas porque as as distribuidoras ganham tanto dinheiro, cobrando tarifas que fogem a realidade econômica do país?
A resposta está nos contratos draconianos de privatização (conhecidos também como contratos de concessão). Tais contratos conhecidos como “juridicamente perfeitos” garantem que não haja a diminuição de lucros destas empresas.
A noção de equilíbrio econômico-financeiro, introduzida nos contratos, funcionam como mecanismo de proteção ao capital (estrangeiro) investido no setor elétrico, garantindo que tais investimentos sejam sempre remunerados. Criando assim, no setor elétrico, o “capitalismo sem risco”.
Na prática os aumentos nas tarifas das concessionárias, concedidos pela ANEEL, está previsto na lei. As distribuidoras serão ressarcidas desde que ocorra qualquer interferência que afete os preços da energia por elas adquirida. Assim é o consumidor que sempre paga, via aumento das tarifas, subsidiando assim a saúde financeira das empresas, e seus ganhos estratosféricos.
Que não reste dúvidas. Foi a maracutaia do famigerado equilíbrio econômico-financeiro, introduzida sob encomenda nos contratos de privatização, é quem garante que estas empresas sempre ganhem (muito) as custas do consumidor.
Revisão JÁ dos contratos de privatização das distribuidoras de energia elétrica.
Heitor Scalambrini Costa, Professor aposentado da Universidade Federal
Alem de várias outras vantagens a Energia Renovável traz, como por exemplo com o aumento da GD, uma lei de mercado muito bem conhecida a qual está sendo desconsiderada por muitos "interessados" em ir na contra-mão da GD, que é a lei da Oferta e Demanda!! Se existem mais consumidores gerando sua própria energia através da GD a demanda por energia gerada nas usinas termo/nuclear/hidroelétricas serão cada vez menores fazendo com que muitas deixem até de serem ativadas (nuclear e termo) além de que fará com que a Oferta se torne maior ocasionando, para o consumidor que não gera a sua própria energia, um CUSTO MENOR!! Ou seja, TODOS saem ganhando, independente se o consumidor final gera ou não sua própria energia!!!
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